domingo, 27 de maio de 2012

Sal marinho artesanal

Salinas tradicionais onde se colhe diariamente flor de sal com auxílio de uma borboleta e se reparam os talhos com o rodo, enquanto o sal não chega. Até lá, o sal seca à moda dos velhos tempos, ao sabor do sol, do vento e do tempo, na sábia espera do marnoto.
A água que enche os talhos veio do mar através da ria, chega ao poço e depois de passar pelos tanques de limpeza passa aos talhos, que são baixos e foram construídos com argilas locais. Após a colheita manual do sal, este fica em pirâmides a escorrer ao sol, nas paredes dos talhos, antes de ser armazenado.
Diz quem assistiu, que o pôr-do-sol aqui, onde se trabalha em silêncio e tudo fica branco quando já há sal - é imperdível e transmite uma paz magnífica... E eu acredito.
Conheci e provei a salicórnia, uma erva aromática muito apreciada pelos chefs, que substitui o sal. Nasce selvaticamente nas margens das salinas e da Ria. Podem aprender mais sobre isso, aqui.
Aproveitei a oportunidade e trouxe uns baldes de sal e flor de sal, não só para cozinhar, mas também para testar nos meus esfoliantes e sabonetes naturais - sei que vão ter outro "sabor". Em breve dou novidades.





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