sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Desodorizante caseiro


Quando pesquisei receitas sobre desodorizantes caseiros, fiquei (muito) céptica quanto à sua eficiência, mas pensei que só experimentado é que ficaria a saber se funciona ou não. Além do mais pensei: mal não irá fazer, já que este desodorizante não contém alumínio, alcool nem nenhuma substância que não seja natural, são bem piores os desodorizantes comerciais... ok, ok pode cheirar mal, mas por isso decidi testar em casa primeiro, durante a noite e de manhã depois de eu ter cheirado (e não me ter cheirada a nada!) pus a família toda a cheirar os sovacos, como sabem não há ninguém mais honesto que as crianças e só depois de ouvir "não cheira a nada!" arrisquei usar numa curta saída e passei o tempo a cheirar-me (foi um bocado estranho) mas é incrível, não cheira mesmo a nada, quer dizer, cheira a pele... Resumindo, foi testado e está aprovadíssimo! O leve cheiro que o óleo de coco deixa desaparece após algum tempo, mas depois disso cheira a nada... mesmo a nada! O que eu achei fantástico. Na primeira receita que fiz, gostei tanto do aroma do óleo de côco que optei por não usar qualquer óleo essencial que camuflasse esse cheiro.
Cá em casa, desde que fiz esta receita no início de Novembro de 2010 que não usamos outra coisa,... fiquei muito surpreendida por ter funcionado e até melhor do que os desodorizantes comerciais, já que não tem nenhum perfume artificial e não fica aquele cheiro estranho de suor misturado com o desodorizante. O boião que se vê na fotografia (que é um frasco de iogurte pequeno) durou dois meses e pouco para duas pessoas.

Como é que este desodorizante funciona?
O que cheira mal no suor não é o suor em si, mas as bactérias que depois ali proliferam naquele ambiente quente e húmido. Este desodorizante funciona como tal pois não permite que as bactérias se desenvolvam. Continua-se a transpirar, só que não cheira mal! Portanto, não funciona como antitranspirante, pois não é nada saudável inibir as funções naturais do nosso corpo.
O óleo de côco é anti-bacteriano e combate os odores, tem propriedades anti-virais, anti-fungícas, anti-parasitais e anti-microbianas – é o que se quer!
O bicabornato de sódio é também um anti-bacteriano, torna aquela zona alcalina, e como as bactérias preferem ambientes ácidos não deixa que o mau odor se instale.
O amido de milho ajuda a manter a zona menos húmida, já que absorve a humidade dando uma sensação de seco.


Receita:
6 colheres de sobremesa de óleo de coco biológico
1/4 de chávena de bicabornato de sódio
1/4 de chávena de amido de milho
Ingredientes opcionais:
1 cápsula de óleo de onagra
3 gotas de óleo essencial de tea tree
8 gotas de óleo essencial de bergamota ou outro


Numa tigela coloca-se o bicabornato de sódio e o amido de milho e mistura-se bem. Juntam-se os óleos essenciais e o de onagra. Depois junta-se o óleo de côco e mexe-se bem para ficar homogéneo. De início parece que a mistura não liga por causa do óleo de côco, mas aos poucos a óleo começa a ficar mais mole e fica uma massa lisa e uniforme.
Coloca-se a pasta num frasco e aplica-se com os dedos ou então pode-se encher um recipiente de desodorizante vazio daqueles que têm um aplicador que sobe, que tem rodinha em baixo (ver o video abaixo que explica como encher). Atenção que não funciona com os aplicadores "roll-on".
Deve-se colocar o desodorizante um pouco antes de se vestir e espalhar bem para ser absorvido pela pele. Uma bolinha do tamanho de uma ervilha basta e assim evita-se que as roupas fiquem manchadas.


Notas:
Usa-se óleo de côco não refinado, ou seja, o óleo é branco, sólido à temperatura ambiente e derrete-se nas mãos e tem um cheirinho a côco que dá vontade de comer. Compra-se nas casas de produtos naturais.
Os óleos essenciais são opcionais, são úteis pelas suas propriedades, além do perfume que deixam.
Não deixa manchas brancas na roupa.
Notei que nas roupas mais coloridas (ex. vermelho) nota-se uma marca se transpiro mais, mas sai com a lavagem.
Às vezes pode ocorrer uma ligeira vermelhidão e/ou irritação da pele que só ocorreu quando uns pelos começaram a nascer, que ocorre maioritariamente por causa do bicabornato de sódio. Experimentei mudar a fórmula para metade da dose de bicabornato de sódio e o dobro de amido de milho, conforme sugerido noutros sites e não resultou! Fiquei a cheirar mal...


Sites:
Receita original aqui.
Colocar num recicpientede desodorizante usado aqui e o vídeo aqui.
Outra receita mais elaborada (não testada) aqui.

Aqui fica mais uma solução natural, económica, saudável e que funciona! Experimentem e contem, ok?

Pasta de alfarroba com amêndoas



Esta pasta de alfarroba e amêndoas é usada para barrar pães, panquecas, para acompanhar gelados ou até uma tarte de maçã quentinha. É deliciosa e uma alternativa natural e bem mais saudável ao conhecido "tulicreme". A alfarroba dá-lhe sabor e cor de chocolate, para conhecer as propriedades deste substituto do cacau clique aqui e aqui. Fiz algumas alterações à receita que serviu de inspiração que veio daqui. Há mais receitas aqui e aqui (esta não tão saudável). A minha sugestão é esta:

100g de amêndoas com pele
2 colheres de sopa de farinha de alfarroba
1 colher de chá de canela
1 pitada de sal fino
1/3 de chávena de azeite
1/3 de chávena de mel

Trituram-se as amêndoas até ficarem em pó, juntam-se os outros ingredientes pela ordem acima. Está pronto a consumir. Se necessário, adiciona-se mais azeite até ficar com a consistência desejada. Guarda-se no frigorífico, num frasco tapado.

Nota: também se pode fazer com avelãs. Para tal, basta tostá-las no forno e depois agitá-las entre as mãos para tirar a pele. Segue-se o resto da receita.

Bom apetite!

Arroz de polvo da avó*



* O polvo é que é da avó, porque a receita de arroz de polvo da avó é diferente desta. Esta receita fica muito melhor quando os polvos são os da avó, aqueles que ela apanha na malhada! Vamos à receita:
1 polvo médio da avó
1 caneca de arroz agulha
2 canecas e meia de água de cozer o polvo
1 cebola
1 tomate maduro ou 2 colheres de sopa de polpa de tomate
1 molho de coentros
Sal e azeite q.b.

Cozer o polvo em água e sal por 3 minutos na panela de pressão (após levantar fervura).

Picar a cebola e alourar num pouco de azeite. Juntar o arroz e deixar tostar ligeiramente, adicionar a água de cozer o polvo, o tomate e deixar cozer o arroz. Se necessário, junta-se mais água, para ficar malandrinho. Não se junta sal, pois o polvo foi cozido com sal, a meio da cozedura, prova-se o arroz a fim de rectificar o tempero.

Entretanto, corta-se o polvo em pedaços pequenos e picam-se os coentros. Quando o arroz está cozido, junta-se o polvo e os coentros picados. Serve-se de imediato.

Nota: Pode cozer-se polvo a mais pois dá para utilizar em várias receitas: polvo cozido com batatas, ovo mexido com batatas e polvo, polvo à lagareiro, salada de polvo ou pataniscas de polvo… já tenho água na boca!
Bom apetite!

Oficialmente pifada...


...a dispára-biscoitos cá de casa.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Praça e prenda


A minha paixão por comprar produtos locais e frescos na praça já é conhecida, não dispenso uma visita semanal.
Ali escondido no cantinho, um presente feito com carinho, por uma amiga muito especial. Espero em breve dar-lhe utilidade!

Saponificando...



Sabonetes naturais de azeite, em fase de cura (4 a 6 semanas). Estou ansiosa por experimentá-los!
Fiz de canela, mel com erva doce e lavanda. Também tinha feito uns de côco e outros de cacau, mas a coisa não correu como esperado...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A primeira...



... que fiz! É uma capa de fralda de malha polar, que se usa por cima das fraldas de pano, para não molhar a roupa. Tamanho: XS

sábado, 6 de novembro de 2010

Camarões à Oriental




1 Cebola
2 Dentes de alho
1 Courgette
1 Cenoura
1 Lata pequena de milho
3 Fatias de abacaxi
Sementes de sésamo
1 Embalagem de camarão congelado
Azeite, molho de soja, sal e pimenta preta q.b.

Primeiro alouram-se os camarões num pouco de azeite e molho de soja e reserva-se. Depois junta-se um pouco mais de azeite e colocam-se a cebola picada com o alho picado, juntam-se os legumes cortados e a cenoura ralada, posteriormente o abacaxi partido em pedaços. Cozinha rapidamente, sem deixar os legumes cozerem na totalidade, no final juntam-se os camarões.
Serve-se quente, com massa ou arroz, polvilhado com sementes de sésamo.